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RMU : Reabilitação de Moinho em Ul

- Colaboração com:

   . Edgar Seabra  (Arquitecto)

   . Diana Baptista (Arquitecta Paisagista)

   . Hugo Carneiro (Arquitecta Paisagista)

 

 

             

- Estudo prévio:

   Requalificação de paisagística e eabilitação de Moinho em Ul, 2014  

 

- Descrição do Projecto:

   . Reabilitação das mós, para o desenvolvimento de actividades pedagógicas, que ajudem a promover a            região e as suas raízes.

   . O programa inicial comtemplana apenas uma zona de refeição, uma zona de preparação de alimentos e        uma instalação sanitária, no entanto o cliente deu liberdade para complementar o programa.

 

   . Área de requalificação paisagística = 5000m2

   . Área de implantação do moinho = 118m2 

 

 

- De um espaço de grande riqueza paisagística, com diversos sistemas presentes: florístico, hídrico e arquitetónico, surgiu a oportunidade de desenvolver uma proposta para a requalificação e recuperação deste lugar, que se reparte por dinâmicas de espaços que se correlacionam, sempre tendo como princípio a sua sustentabilidade e subsistência.

 

- Em traços gerais, procurou-se desenvolver e valorizar essencialmente a relação do espaço com os rios Ul e Antuã, a recuperação e a integração do moinho existentes e a valorização da respetiva vegetação autóctone.

 

- Partindo de um projeto de Arquitetura Paisagista para a requalificação e recuperação de um lugar privado, tornou-se imprescindível desenvolver um estudo prévio de arquitetura específico para a reabilitação do Moinho. Nasce assim um projeto que convida o ser humano a ter um contacto direto com um dos elementos mais caracterizadores da nossa paisagem hídrica.

 

 

- O edifício que atualmente se encontra no terreno a intervir trata-se de um moinho de água. O mesmo apresenta mau estado de conservação, praticamente em ruína. E composto por três corpos contíguos, um corpo central onde estaria localizada a zona de moagem e adjacentes ao corpo central dois volumes que serviriam de apoio à actividade desenvolvida. O volume a nascente, mais alto que o central, garantia a entrada no moinho e o volume mais a nascente, claramente edificado posteriormente ao núcleo inicial serviria de armazém e ligação à margem do rio.


- Como primeira preocupação foi nossa intenção reabilitar o conjunto edificado garantindo a integração na paisagem e na proposta de arquitetura paisagista. Contudo, propõe-se um novo programa adaptado a novas vivências conjugadas com a atividade de moagem que será retomada.


- Assim, no núcleo central prevê-se a instalação das mós inicialmente existentes e todos os mecanismos de apoio. A nascente, dado que as paredes existentes se encontram em ruína, propõe-se a separação dos dois volumes acentuando a diferença temporal de ambas as construções. Neste volume agora mais ligado à praça em deck de madeira, localiza-se a copa de apoio a refeições, bem como uma instalação sanitária de apoio a visitantes.No volume a poente, continua a ser garantida a recepção ao edifício e ligação ao espaço de moagem. No entanto, neste volume propõe-se agora a edficação de dois pisos lotados por uma escada.
- No piso 0 prevê-se a edificação uma instalação sanitária de apoio, bem como uma cozinha e uma espaço para refeições ligeiras.

 

 

 

 

- No piso superior propõe-se um espaço de estar com cama e/ou sofá, ou seja, um espaço de descanso e de repouso.
Propõe-se também a ligação ao terreno à cota alta pelo piso 1 deste volume.

 

 

 

 

- Dado o estado de degradação do edifício, uma vez que o mesmo não apresenta cobertura, chão em madeira e possui algumas paredes deficitárias a nível de emparelhamento de pedra, a nossa proposta parte por reforçar as paredes exteriores de pedra com uma parede interior de betão de aproximadamente 15 cm. Desta forma, as paredes existentes servem de cofragem e garante-se a estabilidade necessária ao conjunto. É nossa intenção deixar pedra à vista pelo exterior e betão aparente pelo interior, minimizando assim os trabalhos inerentes ao seu correto acabamento. A nível de pavimentos, os mesmos serão em betão, podendo ser revestidos em alguns locais por madeira, sendo que no percurso de passagem da área de moagem se propõe um pavimento metálico aberto por forma a garantir ventilação ao espaço e um contacto visual com a passagem da água. A cobertura será em madeira conforme as imagens, em baixo, sendo que o pequeno núcleo habitacional a poente será também em madeira na parte superior.

 

 

 

 

- E ainda alguns 3D's, que permitem uma mais fácil percepção do que a cima foi descrito.

 

 

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       Nuno Carvalho Rodrigues  

 

Telf:  +351 914 725 117

Email: nuno.carvalho.rodrigues@gmail.com

Portefólio de Arquitectura

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